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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Caravana MUR Pará para o Encontro Estadual de Ministérios 2015 - por Danilo Borges

Via e-mail:

Meu povo, boa noite!


Venho informá-los que estou organizando uma caravana para o Encontro Estadual de Ministérios 2015 que acontece em Altamira, no período de 13 à 15 de Março.

Gostaria que todos nós pudéssemos estar lá... É uma oportunidade única de receber o repasse de tudo o que foi direcionado no ENF 2015 para cada ministério.

Está muito barato! Apenas R$ 245,00. Você paga R$ 60,00 na inscrição do evento até o dia 28/02, com
direito a alojamento e alimentação.

Coordenador de GOU, busquemos levar nossas ovelhas para o EEM. Para a nossa alegria a coodenadora da Prelazia do Xingu, a qual pertence Altamira, foi na Caravana do ENF. Eu pude conhecê-la e apresentar o MUR para ela. Ela não esqueceu mais e pediu que fôssemos dar o ponta pé inicial do MUR lá em Altamira, pois ainda não tem!!!

Além disso, para vivermos logo os direcionamentos do MUR nacional dado no ENF, nossos luquinhas com mais tempo de caminhada, que não estiverem envolvidos com o Workshop
​do MUR poderão participar do Workshop de outros ministérios para que nosso povo possa ir discernindo seu ministério pessoal!​

Para esclarecer um brevemente, no MUR é nosso ministério de evangelização. Essas são as novas denominações que o nosso movimento está utilizando a fim de ir arrumando a confusão que a muito vivemos!!! Mas tudo isso e muito mais será dito no repasse em Altamira!

Não podemos perder!!!!

Vamos no organizar para ir???

A paz  

Padre Paulo Ricardo fala como dar testemunho nas universidades

Estratégias de como manter a fé na universidade! Veja!


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Entrevista dos jovens da Pastoral Universitária à Dom Murilo Krieger sobre a ação evangelizadora no âmbito universitário.


Pedro Moura, aluno de Direito da UFBa
1-      Dom Murilo, de que forma podemos (e devemos) conciliar a fé e a razão em um ambiente tão variado e múltiplo como a Universidade?
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DOM MURILO: Em primeiro lugar, é preciso ter clareza: fé e razão são, como observou o saudoso Papa João Paulo II, “duas asas do Espírito” – isto é, ambas nasceram no coração de Jesus. Por isso, longe de se contradizerem, se completam. O campo da fé é aquilo em que eu creio, baseando-me na autoridade de quem me revelou (Deus); o campo da razão ou da ciência é aquilo que eu posso provar e comprovar. Não posso esperar da fé o que é próprio da ciência; nem da ciência o que é da natureza da fé. O cristão – portanto, o discípulo missionário de Jesus Cristo – é chamado a demonstrar que, penetrando nas razões últimas de tudo, pesquisando e estudando, mais e melhor vive a sua fé, pois conhece cada vez mais o maravilhoso mundo que o Criador colocou à sua disposição. Aliás, a primeira ordem dada por Deus ao ser humano foi: “Dominai a terra e submetei-a”. Quanto mais, pois, o ser humano conhece os meandros da criação e a coloca a seu serviço, mais motivos tem para louvar o Senhor e cantar as suas maravilhas.

Alexandre Fateicha, aluno de Engenharia da UNIFACS
- Dom Murilo, como é possível desenvolver um trabalho eficiente de pastoral no ambiente heterogêneo da universidade?
DOM MURILO: Nossa missão de testemunhar Jesus Cristo vale para qualquer ambiente. Quando Jesus mandou os apóstolos irem pelo mundo, para anunciar a Boa Nova, eles entenderam que era para ir para o mundo concreto em que viviam, envolvido pela escravidão, pelo domínio do mais forte, pelo egoísmo, pela ganância etc. Nosso primeiro compromisso é, pois, o de testemunhar e anunciar. Jesus não garantiu o êxito a seus seguidores; prometeu-lhes, sim, o Espírito Santo, que seria uma força e causa de toda e qualquer conversão. Nossa missão é, pois, a de semear. Algumas sementes poderão cair em terreno pedregoso ou entre espinhos, e nada produzirão. Outras, poderão cair “à beira da estrada”, e só darão fruto muito tempo depois. Mas quantas outras cairão em terreno aberto e em condições de fazê-las germinar? Lembro a ação pastoral do apóstolo Paulo no Areópago de Atenas (lembro que “aerópago” era uma praça nesta famosa cidade grega – uma praça “democrática”, pois cada qual podia ir lá apresentar e defender suas ideias, quaisquer que fossem). Aparentemente, parece que Paulo perdeu o seu tempo, pois o povo que o escutava o deixou falando sozinho. No entanto, fruto daquela pregação, vários abraçaram a fé apresentada por Paulo (cf. At 17,16-34). A ação do Espírito Santo é sempre imprevisível.
Camila Barreto, aluna de Psicologia da UNIFACS
3 – Um dos objetivos da PU é fazer-se conhecida pelos jovens e ser um ambiente para discutir sobre os desafios que envolvem o espaço acadêmico. Entretanto, há muitos jovens cristãos que estudam em Universidade Privada e que não sabem da existência da pastoral, devido o perfil, na sua maioria, destas Universidades. Dom Murilo, como pode se dar a comunicação da Pastoral Universitária com as Faculdades privadas? Pois, percebe-se uma certa resistência. Levando também em consideração, que há jovens que não tem uma participação assídua nas paróquias.
DOM MURILO: Creio que um dos primeiros objetivos da PU é o de ir atrás daqueles que são cristãos e que querem viver a sua fé no ambiente em que estudam. Tais jovens, se não tiverem apoio, talvez não encontrem resposta para os novos desafios que passam a conhecer e às críticas à sua fé que passam a ouvir, facilmente poderão se deixar levar pela vergonha, pelo medo diante de um ambiente hostil ou pelo silêncio. Apoiados, fortalecidos e fazendo a experiência de amizade com outros que pensam como eles, se sentirão fortalecidos, em condições de manter a tranquilidade quando seus valores religiosos forem atacados. Um dos desafios para o cristão num mundo hostil é conhecer melhor a sua fé. Os primeiros cristãos precisaram estudar muito a Palavra de Deus justamente porque eram agredidos a toda hora. Daqueles primeiros séculos nasceu uma riqueza imensa, que chamamos de “Patrologia” (estudo feito pelos Santos Padres – isto é, pelos primeiros teólogos da Igreja). Vale para nós a advertência do apóstolo Pedro: “Sabei dar, aos que vos pedirem, as razões de vossa esperança” (1Pe 3,15).
Joyce Konig, aluna de Pedagogia da UFBa
4 – Dom Murilo, a Igreja pede que saiamos das paróquias, a fim de evangelizar em outros ambientes. Qual a importância da evangelização no ambiente universitário?
DOM MURILO: Se há uma evangelização, hoje, que é necessária – mais: essencial – é a evangelização no meio universitário. Ali está sendo formada a “cabeça pensante e decisória” do mundo de hoje e de amanhã. Dali sairão nossos futuros economistas, políticos, industriais etc. O mundo de amanhã será conforme a cabeça dos que estiverem na Universidade hoje. Se tiverem uma mentalidade aberta a um mundo democrático, solidário e fraterno, suas decisões serão de acordo com tal mentalidade e poderemos esperar um mundo melhor. No entanto, se forem conduzidos e formados por uma mentalidade subjetiva, individualista, hedonista, materialista etc., tal será o mundo em que as novas gerações viverão. O Papa João Paulo II, quando chamou a atenção dos cristãos para os novos “aerópagos” do mundo moderno, disse que as Universidades são um desses “aerópagos”. Isso não deve nos assustar, mas nos motivar a assumir nossa responsabilidade e, portanto, nossa criatividade. Jesus, que prometeu sua permanência conosco (“Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos!” – Mt 28,20), é o primeiro a interessar-se pela evangelização do meio universitário. Por isso, ao tomarmos consciência da graça que recebemos (= acreditarmos que Jesus é o enviado do Pai, é “o caminho, a verdade e a vida”, é o  único caminho para conhecermos o Pai, é o Salvador etc.), somos chamados a nos voltar para nosso Mestre e lhe pedir aquela coragem que os apóstolos tinham em abundância, quando começaram o trabalho evangelizador. Não creio que o mundo que eles enfrentaram fosse menos difícil do que o nosso. Mas eles tinham uma força que é essencial nessas situações: a força do amor, a força do entusiasmo. Pode-se dizer que tem entusiasmo quem está cheio de Deus.
Maria Aguiar, psicóloga, aluna de Ciências Sociais da UFBa
5- D. Murilo, de que maneira o universitário católico pode contribuir e fazer a diferença na Igreja, hoje?
DOM MURILO: É inimaginável a força de um jovem entusiasta, e de um jovem que conhece “as razões de sua esperança”. Por isso, penso que é necessário, além do encontro com Jesus Cristo, um profundo conhecimento de sua proposta. Quando Jesus chamou o primeiro grupo, não os chamou para que saíssem logo evangelizando, mas os chamou, antes de tudo, para que ficassem com ele. É o que lemos em Mc 3,13. Parece que estava querendo lhes dizer o seguinte: depois de me conhecerem, de entrarem em minha intimidade, vocês estarão em condições de falar de mim para os outros. Em outras palavras: só consegue evangelizar quem, primeiro, foi evangelizado.
Maria Aguiar, psicóloga,aluna de Ciências Sociais da UFBa
6- Dom Murilo, como a identidade do universitário pode se refletir nas celebrações litúrgicas deste grupo particular de fiéis?
DOM MURILO: A Liturgia tem uma estrutura própria; a Liturgia é da Igreja, e não podemos modificá-la a nosso bel-prazer. Mas podemos e devemos levar para as celebrações litúrgicas a nossa vida, a realidade que nos cerca, o nosso mundo. Isso significa que a celebração num mundo universitário terá características próprias. E há inúmeros momentos em que isso pode se manifestar: na preparação, nas admoestações, nas orações, nos depoimentos, na partilha etc.
Alexandre Fateicha, aluno de Engenharia da UNIFACS
7 – D. Murilo, como é possível o diálogo inter-religioso no ambiente universitário?
DOM MURILO: todo e qualquer diálogo, inclusive o inter-religioso, exige dos dois lados a capacidade de escutar o outro. Fora disso, estamos num monólogo, numa imposição de ideias, num caminho de mão única. Quem escuta, cria um ambiente adequado para ser escutado. Descobrimos, então, que assim como vivemos em função de verdades que orientam nossa vida, que dão sentido a nossos passos, o outro, que talvez pensa de modo totalmente diferente de nós, também está convicto do valor de suas ideias e valores. Nasce, então, o respeito mútuo; a partir daí, pode nascer uma profunda amizade. O outro nos enriquece com sua visão e nos motiva a sermos mais autênticos. Diferente e empobrecedor é o sincretismo religioso. Quando cada qual perde a sua identidade para agradar o outro ou para evitar conflito, torna-se o sal que perde a sua força e que, portanto, na linguagem de Jesus, não serve mais para nada e, portanto, deve ser jogado fora. Enfim, o diálogo inter-religioso depende de três verbos fundamentais: escutar, respeitar e conviver.
Gabriela Matos, aluna de Fonoaudiologia da UNEB
            8- Dom Murilo, é possível estabelecer um diálogo entre fé e cultura dentro da universidade? Se possível, de que forma?
DOM MURILO: Não só é possível, mas necessário. Devemos partir de um princípio: a Igreja não rejeita nada do que há de bom e de verdade numa cultura. E mesmo em culturas não valorizadas, há valores que a Igreja identifica como “sementes do Verbo”, isto é, marcas de Deus na vida de um povo. Na cultura atual, há valores que são profundamente evangélicos – por exemplo: a busca da paz, o desejo de viver fraternalmente, o senso de solidariedade diante de catástrofes, a preocupação com a transparência, o inconformismo diante de abusos de quem tem autoridade, a dor pelo irmão que sofre etc. Comecemos a nos unir com quem não tem a mesma fé que nós a partir de tais valores. Talvez o outro não saiba ou não imagina que somos guiados por determinados valores porque nos identificamos com a proposta de Jesus Cristo e queremos ser seus discípulos-missionários. É possível, contudo, que um dia tal pessoa nos questione e manifeste o desejo de saber o que nos move, o que é a fonte de nossa alegria e entusiasmo, o que nos faz dedicar com tanto amor aos outros, gratuitamente. Então, mais do que nunca, será a hora de um anúncio explícito do nome, do rosto e da pessoa de Jesus Cristo.

Fonte: http://universitarioscatolicos.com.br/blog/entrevista-dos-jovens-da-pastoral-universitaria-a-dom-murilo-krieger-sobre-a-acao-evangelizadora-no-ambito-universitario/